Cruzada Feminina de Pesqueira
Histórico Na década de 70, a insatisfação política reinava em nossa cidade. A estagnação era visível. O poder político dividido entre duas facções, os mesmos dirigentes, mesmos candidatos, nenhuma renovação por mais de 20 anos. O povo acomodado e grande parte revoltada. Um grupo de mulheres avançadas para o tempo, politizadas, decidiram se rebelar. Formaram uma frente visando mudar, apoiando um candidato desvinculado dos dois mandantes. Assim, tomaram as ruas da cidade em passeatas, porta a porta e fizeram o primeiro comício só de mulheres que se teve notícia no Nordeste, com cobertura dos meios de comunicação e das maiores Revistas do País. A “Manchete” Fatos e Fotos e até do exterior assim juntaram, em Praça Pública mais de 5 mil mulheres, no encerramento da Campanha. Não fosse o poder econômico, a vitória das mulheres teria sido certa.
Digerida a derrota, a líder Paula Frassinetti, convocou uma reunião, com foco na fundação de uma sociedade só de mulheres, para propor aos governantes ações anunciadas na Campanha: trabalhar com os pobres e para os pobres e colaborar com o poder público constituído. O foco era o desenvolvimento da Cidade e do seu povo. Chegar com reivindicações ao Governo do Estado, aos Representantes do Município, (Deputados Estadual e Federal, ao Prefeito e Vereadores. Acatada a idéia, o primeiro passo foi procurar amigos para apoiar a ideia. Não havia caixa para bancar aluguel para a sede da sociedade. Não demorou muito para recebermos o acolhimento do grande ser humano, amigo e incentivador pesqueirense o Dr. Carlito Didier Pitta que ofereceu o prédio do seu consultório. Foi a primeira sede – Praça D. José Lopes nº 110, onde passamos 1 ano.
A cada reunião convocada, novos convites aceitos, o quadro social ia crescendo. No consultório do Dr. Carlito nas quintas-feiras, reuniam-se as maiores lideranças femininas da cidade. Inteligentes e corajosas, várias profissionais liberais, professoras, domésticas, empresárias, etc. Com o quadro social composto por 300 sócias, devidamente preparadas através de palestras, e as próprias reuniões semanais, já era hora da fundação da sociedade que já tinha denominação Cruzada Feminina, se concretizar, e, em uma solenidade minuciosamente estudada e com uma diretoria formada com as sócias escolhidas por suas habilidades para o Cargo. Leonice Tenório de Brito foi escolhida num primeiro momento para Primeira Presidente, por ser a primeira dama do Município e assim impulsionar as ideias. Erguemos a bandeira branca e uma comissão foi fazer o convite “Vamos desarmar os espíritos, trabalhar juntas pelos desassistidos, afinal nosso objetivo é comum, e Pesqueira e sua gente está acima da política partidária”.
A primeira dama calma e muito gentil ficou para responder a convocação depois. Pediu um tempo. Esse tempo foi breve, e com um estrondoso não, já esperado. E agora? Vamos convidar Laís, a esposa do Dr. Genival Matias, vice-prefeito eleito. Partimos para missão sem alimentar esperanças. A resposta também foi negativa. Sabendo que a luta para derrubar muros e construir pontes seria árdua, foi formada com as sócias a primeira Diretoria e marcada a solenidade festiva de fundação da Cruzada e posse para o dia 31 de março de 1973, ficando documentada através da Ata de fundação.
Ata de Fundação
No dia 31 de março de 1973, às 20hs no Auditório da Rádio Difusora de Pesqueira, realizou-se a Assembléia de Fundação da Cruzada Feminina de Pesqueira. A referida Assembléia foi solenemente presidida pelo Dr. Ivo Izidoro de Assis, Juiz de Direito da Comarca. Tomaram assento à mesa a Presidente da Cruzada Feminina de Pernambuco. Maria Luiza Carneiro Campelo, o deputado José Fernandes, o Presidente do Rotary Club José Laci de Freitas, o Presidente do Lions Club Daniel Bezerra da Silva e o Diretor Administrativo da Fábrica Peixe Muscho Muratovieke.
A Presidente da Cruzada Feminina de Pernambuco após usar da palavra, empossou a primeira Diretoria da Cruzada Feminina de Pesqueira eleita por aclamação para um mandato de dois anos, ficando assim constituída:
Conselho Deliberativo
Presidente: Alda Sousa Didier
Vice-Presidente: Maria Auxiliadora Soares Costa
Secretária: Maria Auxiliadora Vanderlei Freitas
Vogais: Irmã Gomes, Sebastiana Brito, Diamantina Galvão Barbosa, Nair Falcão, Judite Oliveira, Elizabete Guimarães, Isolina Sobral, Elisa Barbalho Falcão, Nazaré Melo Bezerra, Odete Andrada, Abigail Cavalcanti, Maria da Glória Cavalcanti, Maria de Lourdes Aragão, Maria de Lourdes Guimarães.
Diretoria
A Diretora Executiva foi formada pelas sócias:
Presidente: Paula Frassinetti Alcântara do Amaral
Primeira vice-presidente: Maria Lúcia Santos Jatobá
Segunda vice: Aldemira Mourcout do Rego Barros
Primeira Secretária: Maria do Carmo Freitas de Melo
Segunda Secretária: Acilda Cavalcanti Assis
Primeira Tesoureira: Maria Salomé de Freitas Valença
Segunda Tesoureira: Alzira Barros
Diretoras: Maria de Freitas Correia e Eloá Araújo Cavalcanti
Toda solenidade foi transmitida pela Rádio Difusora, sendo na ocasião lidos os telegramas recebidos durante o evento. O primeiro do Governador do Estado Dr Eraldo Gueiros Leite, deputados João Guilherme de Pontes e José Lusmar Lócio, das Irmãs Dorotéias, líder operário Quitério José dos Santos, do Diretor da Clínica de Câncer de Pernambuco Dr. Jaime de Queiroz Lima, do Superintendente da Sudene General Evandro de Sousa Lima, do Superintendente Adjunto da Sudene Dr. Aluízio Didier, do Comandante do IV Exército Gel Valter Meneses Paes, entre outros.
Após a solenidade, foi servido coquetel nos jardins da Rádio Difusora, animado pelo conjunto “Velha Guarda”, reinando alegria e otimismo até a madrugada daquele dia.
O início dos trabalhos foi difícil. Tínhamos de derrubar as barreiras, o preconceito, a desconfiança e impor ações que gerassem resultados positivos, respeito e confiança. No primeiro momento, investimos no social – mães solteiras, empregadas domésticas, crianças desassistidas, e doentes pobres e os desamparados. Uma Farmácia para distribuição de remédios foi montada só de amostras grátis doados por médicos amigos e até do Recife mandavam.
Nas datas festivas do Natal, Dia da Criança, um carro alegórico percorria a cidade alegrando a criançada com brinquedos. Conquistando espaço, a Cruzada já era imprescindível na realização de qualquer evento realizado na Cidade. Da festa da Padroeira à Exposição de Animais, Festa do Doce e da Renda, ornamentação dos Clubes, tudo, tinha a marca artística e o bom gosto dos membros da Cruzada Feminina.
Em 1974 foi alugado um imóvel sito à Rua Duque de Caxias onde pensávamos ser a sede definitiva da Cruzada. Ali os trabalhos foram consolidados. Foi fundada a Escolinha “Chapeuzinho Vermelho”, o Curso de “Corte e Costura” destinado a confecção de enxovais para os bebês das mães solteiras assistidas pela Cruzada. Foi implantado um Curso de puericultura para acompanhar a gestação dos bebês e o amigo e colaborador Dr. Genivaldo Jatobá instalou um consultório para atender toda clientela gratuitamente. Do Recife, chegou a BEMFAM, instalada festivamente para implantar o programa de planejamento familiar, e distribuição de camisinha para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, atendimento mantido até o ano de 2000 quando foi repassado para o Município. Com o trabalho reconhecido, a Cruzada recepcionar os Governadores: Moura Cavalcanti e sua esposa, secretários, Governador Joaquim Francisco Cavalcanti , Senador Wilson Campos, e deputados estaduais e federais e várias outras autoridades, ocasião em que conquistou a amizade e confiança do Prefeito Eutrópio Monteiro Leite. Este entregou a Cruzada toda parte festiva do Centenário de Pesqueira. Foi um trabalho exaustivo porém, gratificante, tendo em vista ter sido a maior festa Centenária de todas já realizadas no Estado. Nesta época um fato acontecido, merece ficar registrado: foi decidido em reunião que a Escolinha “Chapeuzinho Vermelho” deveria participar do desfile cívico do 7 de Setembro. Escoltando os alunos também desfilaria os membros da Diretoria, seguidos das Sócias. Foi idealizado uma farda, e um pelotão com todas as Bandeiras dos Estados da Federação. Ninguém lembrou que o desfile passaria pelo palanque das autoridades os quais teriam de aplaudir a Bandeira Nacional e as seguintes. E agora? Desistir? Não!!! Enquanto o trabalho para o desfile era intensificado sem contra-tempos, nos bastidores os políticos conspiravam. Foi marcada a Concentração para as mediações da Rádio Difusora. Enquanto os principais membros iam chegando às 7 horas, chega o Sargento do Tiro de Guerra à casa da Presidente com a ordem de proibição do desfile da Cruzada. A Presidente não acatou a ordem, o Sargento ameaçou com as palavras “acho melhor a senhora não colocar seu povo a desfilar na rua”. Da residência da Presidente até a Concentração não demorou cinco minutos, uma Comissão foi enviada para Sede do Tiro para negociar. Ali, o Sargento, já falava em nome do Juiz de Direito, que vetou a participação da esposa no desfile, logo ela, vencedora do Concurso do modelo da Bandeira da Cruzada.
Voltando para concentração, uníssonos o lema era: acima do Poder está a Pátria. Vamos desfilar... A Banda de música contratada não apareceu. O desfile desceu a ladeira do Prado em silêncio. O clima era de velório e medo. Chegando no último prédio da Peixe, um Jipão da Polícia Militar subia a Rua 15 numa velocidade de quase 100 km. Ninguém Parou. O jipão sim, a menos de meio metro do 1º pelotão. A maioria chorava. Um grito foi ouvido: “levantem as Bandeiras, ergam as cabeças e prossigam.” O jipe parado, o Tenente Tarciso Calado, estático, o desfile passando. Em frente ao Palanque o Prefeito , vermelho, aplaudindo acompanhado de todas as autoridades e ao término do desfile uma crise de riso contagiou todas, já recuperadas do susto.
No mesmo dia, da cidade de Belo Jardim foi passado um telegrama ao comandante do IV Exército protestando pela subserviência do Sargento as autoridades constituídas nestes termos:
“A Cruzada Feminina de Pesqueira apresenta a V. Exa. o mais veemente protesto pela proibição, expedida pelo Sargento do Tiro, da participação da Cruzada no Desfile da Data Magna da Pátria. Somos brasileiras livres vg e ninguém pode coibir, o sentimento de amor a sua Terra vg seu País pt.
Respeitosamente
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Presidente”
Esse episódio gerou conseqüências traumáticas para todos os envolvidos. Foram investigações pelo serviço secreto, intimações, audiências nos quartéis – Recife e Garanhuns. Enfim, a Cruzada fez história e no final, foi agraciada com dois troféus do Exercito e a amizade do comandante Cel Ivo Barboza de saudosa memória, o hoje Coronel Tarciso Calado, dos saudosos amigos Valderique Tenório de Brito e Genival Matias, entre outros.
A Cruzada a cada passo firmava o lema de servir a cidade. Pensando em como conquistar a juventude foi programado uma grande festa: “A Festa dos Doutores.” Era a festa de Clube mais esperada do ano. Todos os neo-doutores na calçada do Club dos 50 esperando a chamada nominal. A meia noite davam entrada no salão com os padrinhos e a cerimônia constava da leitura do currículo do formando, entrega da medalha (Mérito Universitário), ocasião em que usava da palavra o Paraninfo da turma (primeiro paraninfo da Turma foi Dr. Carlito Didier Pita) após o paraninfo, usava da palavra o orador da turma, seguida do corte do bolo, champanhe e por fim a valsa dançada sob o som da Oara Jazz. Era uma festa de confraternização animada e muitos formandos diziam ser melhor do que a da Festa de Colação de Grau.
A Cruzada chegou a realizar 5(cinco) Bailes, sendo cancelado pelo auto custo do evento. Era o ano 80, A Cruzada em ascensão, nesta época, o Banco do Brasil queria se instalar em Pesqueira. Por política de concorrência, só aceitava ficar nas imediações dos Bancos concorrentes; Banco do Nordeste e Caixa Econômica. O único imóvel desejado foi justo, a sede da Cruzada. O Prefeito convenceu a diretoria que para o bem e desenvolvimento de Pesqueira a diretoria teria de ceder. Em contra partida doaria a Cruzada, um Prédio no Bairro do Prado, o qual seria a sede definitiva da sociedade, ficando isento do pagamento de água e luz. .
Passados 6(seis) dias da festa do Centenário, o Prédio foi entregue ao Prefeito, que providenciou no outro dia a mudança dos bens móveis para o prédio da Av. F. Pessoa de Queiroz nº 318, onde foi iniciado novos trabalhos, com nova clientela, tempo em que valorosas sócias ficaram no meio do caminho. Registramos com saudade e gratidão as que foram chamadas pelo Pai e as que mudaram de domicílio. Ainda com o quadro social de mais de 50(cinqüenta) sócias que mesmo sem participação são lembradas com carinho e admiração. A Cruzada, a estas lembram que a luta continua, as portas não se fecharam, continuam abertas esperando-as para o voluntariado.
Da história da Cruzada não devem ficar esquecidas as sócias que foram gestoras d Instituição e que com suas características diferentes, contribuíram, em suas gestões, para o desenvolvimento da Cruzada Feminina alicerçando o futuro Projeto Correnteza, hoje em ascensão. São as ex-presidentes Alda Souza Didier, Maria Lúcia Santos Jatobá e Leônidas Travassos de Lima – Nildinha, trabalhadoras incansáveis para o sucesso da Cruzada que fundaram.
Em 1998, foi implantado o Projeto Correnteza, trabalho voltado para jovens e crianças carentes, com foco na inclusão social. Foi idealizado que o regime seria misto.
Sistema de atendimento:
Para o aluno ser acolhido no Projeto tem que está matriculado em Escola Pública. Para seleção o candidato (a) é submetido a um teste e uma entrevista e após, encaminhado a um dos cursos, para o qual demonstre aptidão.
O objetivo maior é a inclusão social. O investimento é o resgate da cidadania e da auto-estima do aluno. Deve ser promovido apresentações públicas dos grupos e acompanhando o aproveitamento dos talentos nos cursos oferecidos, ocasião em que é observado mudança de comportamento transformações no convívio familiar e social, atitudes positivas para continuar a descobrir novos horizontes.
Do aproveitamento do aprendizado, surgiram oportunidades para colocar alunos no mercado de trabalho (hotéis, comércio, laboratórios, etc), em Bandas e Conjuntos musicais locais, nas Bandas de Música do Exército (Batalhões do Recife e Garanhuns), gerando assim, renda, bem como, preparando-os para superar obstáculos, tendo como exemplo: 13 alunos que estão em Universidades em vários Cursos (Enfermagem, Nutrição, Sistemas de Informação, etc) e 01(uma) já formada em Psicologia.
Capacidade de atendimento: 100(cem alunos)
Faixa-etária: 10 a 22 anos de idade
População alvo: Crianças e adolescentes de ambos os sexos, que estejam nas ruas, bem como àqueles, vítimas de maus tratos dos pais ou que estejam em situação de risco (exploração sexual, comércio e vício de drogas e álcool) ou que tenham abandonado a escola.
Atividades desenvolvidas: Durante a semana (segunda a sexta-feira) os alunos recebem aulas teóricas de música, aulas práticas instrumentais e ensaio dos grupos musicais já formados. Também recebem formação evangélica e católica, não sendo vetado o acolhimento de outros credos. Para formação dos conjuntos, são aproveitados os alunos já aptos, nos cursos existentes:
- Instrumentos de metal: Trombone, Trompete, Saxofone Alto e Tenor.
- Instrumentos de corda dedilhados: violão, cavaquinho, baixo e banjo.
- Clarinete.
- Percussão: Pandeiro, Triângulo, Zabumba, Pandeirola, Afoxé, Ganzá e todas as Alfaias de Maracatu.
- Teclado.
- Flauta doce e Transversa.
- Curso de Computação: Informática básica e Manutenção.
Quadro funcional
Diretoria do Projeto
- Coordenadora (Presidente da Cruzada Feminina)
- Secretária
- Chefe de Disciplina
- Chefe de Patrimônio
- Chefe de conservação do prédio e suas dependências
- Cozinheira
- Auxiliar da cozinha
- Auxiliar de limpeza
Cursos oferecidos
§ Música (instrumentos de Metais)
- Violão
- Cavaquinho
- Banjo
- Percussão
- Clarinete
- Teclado
- Flauta doce e Transversa
- Computação e Manutenção das máquinas
- Inglês
- Dança
- Monitores: 8
- Voluntários: 6
Conjuntos Formados
· Choro de Menino
· Forró com Guaraná
· Maracatu
O Projeto mantém uma loja de usados, cuja renda é revertida para manutenção dos instrumentos. Diariamente é servido um almoço, para que os alunos saiam do Projeto para Escola Pública, já alimentados.
A educação musical é importante na formação do ser humano. É fonte de atração para o jovem. No Projeto o ensino de música é fundamental como instrumento de transformação e cultura, sendo obrigatório a leitura de partituras, os ensaios diários e as lições ministradas até o último estágio. Com avaliações periódicas, o aluno é promovido para outro nível.
Agradecimentos especiais aos amigos e parceiros que contribuem para que o Projeto Correnteza continue a caminhada, superando os obstáculos:
· Empresário pesqueirense Paulo Carmelo
· Dra. Marta Freire, Defensora Pública Geral do Estado
· O Judiciário, através dos doutores Juízes de Direito das 03(três) Varas da Comarca
· O Instituto Federal de Educação Tecnológica - Campus Pesqueira
· O Instituto de Pesquisa e Agronomia – IPA
· Empresário José Didier da Fábrica de Picolés O Caseiro
· Empresário Geraldo da Fábrica de Pipocas
· Empresário pesqueirense Edvonaldo Torres
· Empresário Leonardo Gomes
· Frigorífico Avenida da Carne
· Empresário José Airon Duarte
· Comerciante Maria das Dores da Silva (Dôra)
· Projeto Girassol através da Irmã Lindalva
Essa corrente de proteção que formamos (professores, voluntários, colaboradores e parceiros) vem produzindo frutos: são vários universitários (Nutrição, Psicologia, Enfermagem) em número de 13, vários músicos em bandas, conjuntos musicais, comerciários, funcionários públicos, bandas de música do Exército e da Polícia Militar. É também visível à transformação do comportamento e visão de futuro doa alunos do Projeto Correnteza.
É o maior incentivo para continuar a luta é a alegria que os alunos transmitem através da execução e dos sons extraídos dos instrumentos musicais manuseados e dedilhados. Palmas para todos que partilham no dia-a-dia, e que a cada instante, estão escrevendo a história da Cruzada Feminina de Pesqueira.